Hoje vou falar um pouco sobre a natureza, principalmente por ser ela o corpo natural e imanente de sustentação para tudo o que há, mesmo porque é ela, a natureza, simplesmente, matéria e energia de tudo o que há. Acho coerente, desde já, que eu tente deixar minimamente claro o que entendo por natureza, pois que percebo que para pessoas diferentes ela acaba possuindo significados diferentes, pois que restringem, ao meu humilde modo de ver, a abrangência do que ela é. Para uns, natureza são as plantas, as florestas, o verde, para outros podem ser as montanhas, o mar, e os rios, para outros ainda, se mistura com o clima, com eventos naturais como vento, furacão, maremoto, terremoto e etc. Entendo que todos estão parcialmente corretos, cometendo apenas o pequeno grande equívoco de limitar o que a natureza realmente é. De início, ela é tudo o que há, não criado artificialmente (mas mesmo assim tudo e qualquer coisa criada artificialmente, é também composto por natureza), sendo assim ela é tudo o que foi apresentado acima, e muito mais. Ela é o átomo de um elemento, mas ela é também o planeta terra, ela é uma partícula subatômica, mas é também a maior estrela existente, ela é um buraco negro, mas é também todas as galáxias que existem, é o próprio espaço-tempo completo, é matéria e é energia. Assim a natureza somos também nós, eu, você, meus filhos, e qualquer um que viva em qualquer lugar, aliás a natureza é também todo e qualquer ser vivo, de uma única e mínima bactéria, ao maior animal terrestre, aquático ou aéreo. Por esta visão entendo que um carro, um avião, um DVD player, uma casa, ou uma música composta por homens não são natureza, mas são todos compostos por natureza. Matéria e energia compõem todas as criações, mesmo em uma música, o som que dá sustentação a toda e qualquer música, é natureza. Com esta percepção, não seria de estranhar porque eu amo demais a natureza, por que entre muitas coisas que sou, carrego muito do naturalismo.